Estudos autodirigidos do oráculo da Mulher Selvagem
A Jornada para Mães Autodirigidas é uma comunidade de aprendizagem para mães que estão na busca da autodireção para si, para suas vidas e suas famílias. Nossa Jornada terá doze semanas de duração e a cada semana eu apresento uma reflexão sobre a minha trajetória como mãe autodirigida conectada com uma carta do Oráculo da Mulher Selvagem como reflexão complementar.
O Oráculo da Mulher Selvagem, a reconexão com o nosso lado feminino, o aprofundamento sobre a psique, a busca pelo autoconhecimento, todas essas coisas são complementares na jornada da autodireção. Não poderíamos cocriar uma comunidade de mães sem nos deparar com o misterioso universo da intuição, dos aprendizados incidentais, dos nossos ciclos e da força interior que surgem naquelas que escolhem ser mães.
Nossa sociedade valoriza muito o conhecimento formal e acadêmico, mas existe um conhecimento vasto, profundo e realmente transformador nas mães que pode ser aproveitado de maneira criativa para lidarmos melhor com os desafios do dia a dia. Vamos fazer isto durante doze semanas nesta Jornada e uma parte desses estudos e reflexões será compartilhado por aqui.
Carta 11/semana 11: Solitude (penúltima carta)
Inevitável falar sobre o momento planetário que estamos vivendo, impossível não falar sobre a minha relação com a lua cheia essa semana. Apesar de todos os compromissos externos e da correria da vida que persiste em tentar nos distrair, me sinto profundamente atravessada em meu corpo por esta lua cheia.
Nesta lua cheia foram iluminadas partes da trajetória que talvez não estivessem tão nítidas, o que me levou a reavaliar, perceber e refletir sobre aspectos das minhas escolhas de vida. Sou uma facilitadora de jornadas de aprendizagem mas eu tenho a minha própria jornada também e a cada jornada em que trabalho como facilitadora, partes da minha jornada pessoal desabrocham, me desafiam, me surpreendem e me levam a perceber quais os próximos passos a serem dados e também quando é momento de recuar, fazer uma pausa.
A carta da solitude tem muito a ver com o meu momento pessoal, em que precisei fazer essa pausa para me recolher e aproveitar as sombras que foram iluminadas pela lua cheia para apenas observar e sentir, sem ainda tentar entender ou responder de maneira racional. Permitir que a sabedoria do meu corpo e do meu espírito possa me guiar, permitir que a minha intuição possa me responder, permitir esperar, permitir a pausa para sentir, perceber, sem agir, apenas Ser.
Você sabe o que é solitude? Não no sentido da palavra, mas dentro de si, já conseguiu encontrar este lugar interior de pausa, contemplação, auto satisfação, silêncio, contemplação, paz?
Que o caminho da autodireção também nos apoie a encontrar este lugar interior de calma e serenidade, mesmo que por alguns instantes, que você possa se encontrar em paz consigo mesma. Este lugar existe e ele está dentro de você!
O Oráculo da Mulher Selvagem foi intuído por Jennifer Perroni que gentilmente através de sua arte abre portais para acesso ao inconsciente de toda mulher, seja ela mãe ou não.
